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Os cinco principais bancos que operam no Brasil anunciaram esta semana abertura para a prorrogação de prazos de pagamento de dívidas. A medida é devido aos efeitos que o Coronavírus têm tido na economia. A extensão de prazos de pagamento de dívidas Na última segunda-feira (16), o Conselho Monetário Nacional (CMN), órgão governamental responsável pela formulação de políticas da moeda e de crédito, passou por uma reunião extraordinária em relação a medidas econômicas a serem todas em decorrência da pandemia do Coronavírus (Covid-19). Na reuniao, foi aprovada a liberação de R$ 637 bilhões em recursos para bancos utilizarem como crédito dos seus clientes. Com essa liberação, os bancos podem facilitar a renegociação de dívidas de pessoas físicas e micro ou pequenos empreendedores considerados bons pagadores (ou seja, que não tem histórico de atrasos no pagamento). Embora a medida tenha sido aprovada por um órgão oficial, ela não é impositiva e depende da adesão voluntária dos bancos. Mais tarde, no mesmo dia, a Federação Brasileira de Bancos (Febraban) anunciou que entre os seus bancos associados, 5 deles têm interesse em afrouxar os prazos de pagamentos. Segundo a Febraban, Banco do Brasil; Bradesco; Caixa Econômica Federal; Itaú Unibanco e Santander se comprometem a prorrogar por 60 dias os prazos de vencimento de dívidas. A medida é uma forma de estimular a economia brasileira para conter os efeitos negativos da pandemia na renda e no emprego dos trabalhadores e microempreendedores. Estima-se que nos próximos dias os bancos divulguem quais tipos de dívidas terão seus prazos prorrogados. Mas medida de prorrogação não será automática aos que se encaixarem nos critérios estabelecidos. Os clientes terão que entrar em contato com o banco (pelo canal disponível) e solicitar o adiamento. Confira a nota completa da Febraban aqui (em pdf).